Impostos estaduais e o que pode mudar com a reforma

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Entenda quais seriam as mudanças causadas pela reforma tributária nos impostos estaduais.

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Uma reforma tributária geraria impacto em todo o sistema tributário brasileiro – incluindo impostos estaduais, municipais e federais. Essa é uma possibilidade cada vez mais debatida e próxima da realidade por conta da alta complexidade do sistema tributário atual, que se tornou oneroso para os contribuintes e para o poder público.

Entretanto, o foco de uma reforma tributária geralmente está nos impostos federais (como IPI, PIS e COFINS), mas os impostos estaduais e municipais também seriam afetados. Em especial, a alteração (ou unificação) do ICMS, o que chama a atenção das organizações brasileiras, uma vez que este é um dos principais tributos pagos atualmente.

Neste artigo veremos o que pode mudar nos impostos estaduais com uma reforma tributária. Confira.

Os principais impostos estaduais

Você sabe quais são os principais impostos estaduais que está obrigado a pagar? Muitos contribuintes pagam seus tributos sem saber se o valor recolhido é destinado para o governo federal, estadual ou municipal. Para esclarecer essa questão, veremos as características marcantes dos impostos estaduais: IPVA, ITCMD, ICMS e FCP.

IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um imposto estadual que deve ser recolhido anualmente e incide sobre a propriedade de veículos. Qualquer pessoa (física ou jurídica) que tenha a posse de um veículo (moto, um carro, um caminhão ou um ônibus) está obrigada a fazer o recolhimento do imposto.

ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação

O ITCMD é um imposto que incide sobre a transmissão de heranças e doações. A alíquota do tributo varia de acordo com cada situação e podem existir variações entre um estado e outro.

FCP – Fundo de Combate à Pobreza

FCP é um tributo criado para minimizar o impacto das desigualdades sociais entre os estados brasileiros. O seu recolhimento funciona por meio de uma alíquota adicional no recolhimento do ICMS.

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a circulação de mercadorias em geral (sejam eletrodomésticos, alimentos ou cosméticos) e também sobre os serviços de transporte (interestadual e intermunicipal) e de comunicação.

Impostos estaduais

ICMS: um velho conhecido das empresas brasileiras

Entre os impostos estaduais recolhidos pelas empresas brasileiras, destaca-se o ICMS. Os contribuintes devem fazer o pagamento desse imposto na realização de qualquer operação relativa à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

Apesar de existirem casos de isenção e outras regras particulares do ICMS, esse é um imposto que incide sobre grande parte das operações realizadas pelas empresas brasileiras. Por isso, também é um dos tributos mais relevantes para as despesas tributárias das pessoas jurídicas.

Como calcular o ICMS?

A fórmula de cálculo do ICMS é bastante simples:

ICMS = montante total da operação x alíquota do ICMS incidente sobre a operação

O fato gerador do ICMS é o momento da saída da mercadoria da empresa ou o início da prestação do serviço. A partir disso, toma-se como base de cálculo o montante total da operação (incluindo o frete e outras despesas acessórias cobradas do consumidor) e multiplica-se pela alíquota – que varia de acordo com a UF de origem e UF de destino da operação.

A unificação do ICMS com a criação do IBS

As principais propostas de reforma tributária são a PEC 45/2019 e PEC 110/2019. Essas Propostas de Emenda à Constituição chamam a atenção pela proposta de extinção de cinco tributos (ICMS, IPI, PIS, COFINS e ISS) para a criação de um tributo unificado: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

Ou seja, o ICMS (em conjunto com outros quatro tributos) seria extinto e daria lugar ao IBS – que é um tributo não-cumulativo que incidiria com uma alíquota única para todos os contribuintes. Trata-se de uma alternativa para simplificar o sistema tributário brasileiro e facilitar a vida dos contribuintes e do Fisco.

Apesar dos claros benefícios em longo prazo, a transição para o IBS enfrenta uma resistência de parte dos setores econômicos por conta da paridade na tributação entre todos os setores da economia. Atualmente, os setores possuem uma carga tributária muito diferente – especialmente por conta da incidência do ICMS e ISS. Com o IBS, a alíquota seria unificada para todas as organizações, diminuindo a carga tributária para alguns setores (como para a indústria) e aumentando para outros (como prestadores de serviço),  podendo gerar mudanças no cenário econômico.

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