A automação fiscal é um ótimo exemplo dos processos que são utilizados para aumentar a produtividade dentro das empresas. É cada vez maior o uso da tecnologia para diminuir a necessidade da intervenção humana em atividades manuais e repetitivas – garantindo um ganho de tempo e recursos. Mas, afinal, qual a divisão de funções e as diferenças entre robô x humano?
Conhecer melhor quais são os processos que podem ser automatizados e quais atividades necessitam da intervenção humana para que sejam executados é muito importante. É através do equilíbrio entre os robôs e humanos que a sua empresa pode potencializar os seus resultados.
Uma empresa que adota a automação fiscal consegue otimizar os processos fiscais e organização das informações em um sistema digital, certo? Entretanto, uma análise estratégica e todas as operações que requerem a técnica e experiência de um profissional não podem ficar nas mãos das máquinas.
Neste artigo veremos um comparativo entre robôs e humanos, relacionando com os processos de automação fiscal. Confira.
Robô x humano
O diferencial competitivo das empresas não é obtido apenas nos processos que possuem ligação direta com o consumidor – como as ações de marketing ou abordagens da equipe comercial. Todos os ganhos internos que reduzem o consumo de recursos ou agilizam as atividades administrativas também são muito importantes.
Foi seguindo essa lógica que as empresas começaram a apostar cada vez mais na metodologia de RPA (Robotic Process Automation), que substitui o trabalho manual dos humanos pela ação de máquinas. Um ótimo exemplo disso seria a automação fiscal que reduz a necessidade da intervenção humana nos trabalhos repetitivos do departamento fiscal de uma organização.
Com tantos avanços da tecnologia, a grande questão que surge é: até que pontos os robôs podem substituir os humanos? Assumir processos manuais e repetitivos é muito fácil, mas com o avanço da Inteligência Artificial podemos ver softwares que se comportam e evoluem como um humano.
Processos repetitivos e o fator psicológico do humano
Quanto falamos em robô x humano, é nos processos repetitivos que os robôs atuam com mais eficiência. Imagine as operações de um escritório de contabilidade antes da automação fiscal: era necessário contratar dezenas de funcionários apenas para digitar e conferir as guias de tributos de todos os clientes – uma atividade que exige muita atenção e fundamental.
Entretanto, pare para imaginar a motivação de um funcionário que passa o dia inteiro realizando processos repetitivos. É muito provável que o seu rendimento caia ao longo de um dia de trabalho, certo? Uma pessoa necessita de outros estímulos para que execute um trabalho de qualidade ao longo de 8 horas diárias.
Por outro lado, uma máquina não é afetada pelo fator psicológico humano. Ela é programada para executar determinadas tarefas e faz isso com maestria – sem apresentar quedas no rendimento. Essa previsibilidade sobre os resultados também é muito importante para os resultados de uma organização.
Profissões que poderão acabar com o avanço da tecnologia RPA
Falamos bastante sobre a automação fiscal ao longo deste artigo, certo? Mas será que os profissionais da área tributária serão substituídos por máquina e sistemas? Será que a profissão pode acabar por conta da evolução dos robôs? Ou então, quais profissões podem estar em risco por conta dos avanços tecnológicos?
A Universidade de Oxford realizou o estudo Future of Employment para avaliar quais profissões estão em risco levando em conta a evolução da automação para os próximos anos.
Confira algumas das profissões que foram apontadas na possível substituição robô x humano:
Profissão | % |
---|---|
Operador de telemarketing | 99 |
Preparadores de impostos | 99 |
Contadores e auditores | 94 |
Examinadores fiscais | 93 |
Representante de vendas | 92 |
Assistente de recursos humanos | 90 |
Economistas | 43 |
Analista de compras | 87 |
Terapeuta Recreacional | 0,28 |
*Lembre-se que esse é um estudo feito no Reino Unido, e a realidade é diferente ao redor do mundo.
Comparação entre Robô x Humano
De forma geral, podemos separar as atividades executadas por robô x humano de acordo com a sua essência. Enquanto as atividades predominantemente operacionais podem ser executadas facilmente por softwares, as atividades estratégicas continuam nas mãos dos humanos.
Além disso, sempre é necessário um profissional que tenha domínio sobre o assunto para controlar os robôs e avaliar a qualidade dos resultados, certo? Caso contrário, é muito difícil que uma organização obtenha sucesso no mercado – por mais modernos que sejam os seus processos internos.
A questão não é uma comparação direta entre as capacidades de robô x humano, mas sim a utilização correta de cada uma dessas forças. Todas as atividades que podem ser executadas em menos tempo, com menos consumo de recursos e com maior qualidade através da automação devem ser realizadas dessa forma.
12º Fórum de Gestão Fiscal & SPED
Nos dias 15 e 16 de maio de 2018, a Confeb organizou o 12º Fórum de Gestão Fiscal e SPED, que ocorreu em São Paulo. Um dos temas em destaque foi exatamente a Inteligência Artificial e os processos de automação fiscal através da robotização (RPA Fiscal).
Nosso Head de produtos, Luis Pessoto, participou do debate: “Os profissionais da área tributária serão substituídos por máquinas e sistemas?”.
Você já conhecia o comparativo entre robô x humano e a automação fiscal? A sua organização já trabalha com a automação fiscal? Deixe o seu comentário!