Você já ouviu falar sobre Centro de Serviços Compartilhados (CSC)? Esse é um conceito que foi criado com objetivo de incentivar áreas diferentes dentro de uma empresa a executar o trabalho de forma alinhada e centralizada.
Esse intercâmbio entre os diversos departamentos pode trazer vários benefícios para uma organização. Com a consolidação de atividades transacionais em uma estrutura central, é possível promover reduções de custos, padronização dos processos e ganhos de escala.
Quer entender melhor como funciona e os benefícios do Centro de Serviços Compartilhados (CSC)? Então, continue a leitura!
O que é Centro de Serviços Compartilhados (CSC)?
Criado ainda na década de 70, nos Estados Unidos, o conceito Centro de Serviços Compartilhados (CSC) chegou ao Brasil nos anos 90. Inicialmente, o CSC funcionava como uma ferramenta integrada às empresas para a criação de estratégias para a gestão e a melhoria dos processos. Mas esse conceito vem evoluindo ao longo dos anos.
Na prática, um Centro de Serviços Compartilhados fica responsável por centralizar uma variedade de funções de apoio da empresa – que podem incluir finanças, contabilidade, transações de RH, serviços de TI, instalações, logística, transações de vendas, entre outras.
Um Centro de Serviços Compartilhados (CSC) pode ser implementado por vários motivos:
- Reduzir custos de descentralização;
- Elevar a qualidade e profissionalismo dos processos de suporte ao negócio;
- Aumentar a flexibilidade de custos para serviços de suporte;
- Criar um maior grau de flexibilidade estratégica.
Benefícios desse modelo de negócio
O uso de Centro de Serviços Compartilhados (CSC) gera uma série de benefícios para as organizações. Veja os principais:
- Maior eficiência: o CSC permite que a empresa obtenha o máximo do investimento em tecnologia, mantenha um senso de controle e diminua os custos de mão de obra.
- Maior eficácia: torna-se possível alavancar habilidades especializadas e impulsionar o suporte à decisão – melhorando o ambiente controlado.
- Padronização: os processos de negócio devem ser padronizados em toda a linha e, com CSC e automação, você pode fortalecer o gerenciamento de aplicativos e definir as melhores práticas. Ou seja, cada processo segue o mesmo caminho predefinido do início ao fim.
- Controle: os gestores podem ficar tranquilos sabendo que há supervisão e gerenciamento dos serviços internos e que os resultados são mensuráveis com dados e análises.
- Custos reduzidos: vários custos podem ser reduzidos a partir da eliminação de duplicidade de funções, da padronização dos processos e dos ganhos de escala.
Leia também: Por que ter um software de gestão de tarefas fiscais no CSC?
4 dicas para um CSC eficiente
Afinal, como implementar um Centro de Serviços Compartilhados (CSC) com sucesso? Confira algumas dicas importantes a seguir.
1. Defina claramente a estratégia
Isso é fundamental para o sucesso de qualquer Centro de Serviços Compartilhados (CSC). A operação deve ser vista como um negócio independente e, como tal, um plano de negócios detalhado deve ser preparado. Isso deve abordar questões sobre como os sistemas serão integrados e como os processos de negócios são harmonizados.
2. Selecione um responsável pelo CSC
Para que um CSC seja efetivo, é fundamental que exista uma equipe produtiva e capacitada. Mas, mais do que isso, também é necessário um responsável para coordenar e inspirar essa equipe. Por isso, é importante selecionar um responsável por implementar o Centro de Serviços Compartilhados (CSC).
3. Prepare-se para um período de transição
Ao implementar um CSC, você deve estar preparado para um período de transição. Dessa forma, é possível minimizar os impactos das mudanças e evitar ineficiências ao longo do processo. Além disso, é necessário garantir que o centro receba os recursos adequados.
4. Use a tecnologia para ganhar eficiência
Segundo a Pesquisa Global de Serviços Compartilhados (2019), tecnologias como cloud, ERP ou RPA foram empregadas por mais de 85% dos entrevistados. Além disso, 80% dos Centros de Serviços Compartilhados (CSC) que implementaram a automação de processos tiveram uma economia de até 20%.
Ou seja, as tecnologias são cada vez mais importantes na padronização e automação de processos – gerando ganhos em eficiência, diminuição da burocracia e investimentos em setores estratégicos.
Um ótimo exemplo disso é o uso de uma solução de automação para os processos fiscais de uma organização. Em vez de depender de processos manuais e suscetíveis a erros humanos, é possível alcançar um padrão de excelência a partir de um RPA.
Você já conhecia o conceito de Centro de Serviços Compartilhados (CSC)? Quer entender melhor como funciona a automação fiscal? Então, confira também o artigo “Como a robotização pode revolucionar a rotina fiscal do CSC?”. Boa leitura!